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A mostrar mensagens de março, 2022

Dezenas de Pessoas na Vigília da Batalha/Porto- Contra a Guerra

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    A Plataforma Contra a Guerra, realizou ontem uma ação/vigilia , na Batalha Porto , Maria José Magalhães e Carlos Silva, falaram sobre a manifesto a dezenas de pessoas presentes: Nem Putin, nem NATO!   A invasão da Ucrânia por tropas russas indigna os trabalhadores e as trabalhadoras e a juventude no mundo inteiro. É de todo inaceitável qualquer invasão de um Estado soberano e não hesitamos em denunciar esse intervencionismo armado. As consequências da guerra atingem com maior severidade as/os idosos/as, mulheres, meninas, usando a violação como arma de guerra e a escravidão sexual e dos corpos. Convém não esquecer que as sanções impostas à Rússia atingem, sobretudo, o povo ucraniano e são aproveitadas para especular o custo de vida, aumentando os lucros dos capitalistas, incluindo russos e ucranianos. Ao mesmo tempo que repudiamos esta invasão também não podemos esquecer os antecedentes que nos trouxeram até aqui. O expansionismo da NATO tem-se estendido pelos cinco canto

APELO DE CIDADÃOS

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Nem Putin, nem NATO! Todos à manifestação contra a guerra Dia 30/03 das 18 às 20 horas uma vigília na Praça da Batalha/Porto (largo da Igreja) Contra a Guerra ! A invasão da Ucrânia por tropas russas indigna os trabalhadores e as trabalhadoras e a juventude no mundo inteiro. É de todo inaceitável qualquer invasão de um Estado soberano e não hesitamos em denunciar esse intervencionismo armado. As consequências da guerra atingem com maior severidade as/os idosos/as, mulheres, meninas, usando a violação como arma de guerra e a escravidão sexual e dos corpos. Convém não esquecer que as sanções impostas à Rússia atingem, sobretudo, o povo ucraniano e são aproveitadas para especular o custo de vida, aumentando os lucros dos capitalistas, incluindo russos e ucranianos. Ao mesmo tempo que repudiamos esta invasão também não podemos esquecer os antecedentes que nos trouxeram até aqui. O expansionismo da NATO tem-se estendido pelos cinco cantos do mundo, incluindo até às fronteiras da Rússia

PARAR A AGRESSÃO E A INVASÃO IMPERIALISTA DA RÚSSIA. POR UMA UCRÂNIA INTEGRAL E NEUTRAL!

[  Bloquistas do Conselho Nacional da CGTP tomam posição sobre a guerra na Europa   ] Solidariedade com os trabalhadores e o povo ucraniano! 1. A invasão militar da Ucrânia pela Federação Russa é intolerável. A agressão militar russa tem de ser condenada com veemência por quem considera a paz um valor fundamental e tem consciência de que a guerra atinge sobretudo os povos, os trabalhadores e as pessoas mais vulneráveis. Ao ver um país invadido por um vizinho poderoso, uma potência imperial, a esquerda só pode colocar-se ao seu lado em defesa da sua integridade e independência, sem que isso signifique qualquer identificação com o respetivo governo, considerando o golpe de Estado na Ucrânia em 2014, protagonizado por forças fascistas que, entre muitos e graves crimes, foram responsáveis por incendiar uma sede dos sindicatos ucranianos e provocar a morte de mais de 40 sindicalistas. 2. Perante a anexação do Donbass, é preciso condenar firmemente a aventura militar de Putin, aliás acompanh

Os resultados eleitorais e a organização de base

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por António Neto Nos últimos três actos eleitorais, os resultados do Bloco de Esquerda foram de acentuada perda de votos, de percentagem e de eleitos nas autarquias e de redução de deputados na Assembleia da República.  Muitas das causas foram escalpelizadas. No entanto, não houve um debate político profundo e sereno sobre as causas políticas e orgânicas que determinaram a perda da já reduzida influência no plano autárquico e do desastroso resultado nas legislativas de janeiro.  É imperioso um sério processo democrático de discussão interna, de esforço de retomar o espírito de agregar quem se afastou ou foi afastado do BE só por delito de opinião ou por falsas, mas convenientes acusações. Lançam campanhas de filiação sem acarinhar nem resolver problemas graves de afastamento e ostracismo de muitos aderentes e ex-aderentes do BE que pretendem dar o seu contributo e empenho, mas estão impedidos de o fazer por cegueira sectária e por poderes instalados e cristalizados de algumas concelhia

É preciso um Bloco de Esquerda mobilizado, intransigente contra todas as formas de exploração, discriminação e violência!, por Pedro Amorim

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A 21 de novembro de 2021, realizámos o nosso plenário distrital, para debater e votar as listas de candidatos/as às eleições legislativas de 2022.  Neste plenário, intervim, dizendo que o  Bloco tinha todas as condições para fazer uma grande campanha de modo a obter um bom resultado eleitoral, que reforçasse a esquerda e referi que a campanha do Bloco não se afundasse na discussão sobre a reedição de qualquer tipo de "geringonça".  Não foi isso que se verificou.  Durante esta campanha eleitoral, realizei dezenas de chamadas telefónicas, percorri centenas de quilómetros, com o objetivo de convencer familiares e amigos/as a votarem no Bloco de Esquerda.  As opiniões que fui recolhendo dessas conversas não foram animadoras.  Embora alguns/mas continuem a afirmar que o Bloco é fundamental na vida política do nosso país e garantiram o seu voto, uma grande parte revelou estar desiludida com o Partido, já que a contínua procura de entendimentos com o PS retirou confiança a estes/as

A análise dos resultados eleitorais tem de assentar em factos e situações da vida, no BE, desde 2015, por Francisco Amorim

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(Intervenção(1) realizada no Plenário Distrital do BE, Porto, 19/02/2022) Camaradas,  Neste momento, estamos a digerir e compreender como foi possível este desaire eleitoral.  É de primordial importância que se faça uma meditação profunda e uma séria discussão, ainda que firme e vigorosa, na expectativa de encontrarmos uma explicação plausível e autêntica para este desaire eleitoral. Isto não são tricas internas, como nos tentam vender! É o nó-górdio do estado do nosso Bloco de Esquerda. É o cerne do crescente mal-estar geral e deserção do Partido! Esta derrota é tanto incompreendida e injusta como perigosa. Se, internamente, não formos honestos/as, inteligentes e politicamente corretos/as, estaremos, sem apelo nem agravo, a deixar apenas registado, na história da política Portuguesa, o retrato de penalizados figurantes, de um estratagema bem arquitetado pelo PS, impingido com êxito ao Povo Português, assaz tolerado pelo BE.  Estou convicto e disso tenho a certeza de que a direção do n

Sobre a reestruturação/”reorganização” do BE pós derrota eleitoral

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  BLOCO - MESA NACIONAL ,  COMUNICADO CONVERGÊNCIA ,  ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2022 a   do BE pós derrota A profunda derrota eleitoral que o Bloco de Esquerda sofreu nas eleições legislativas antecipadas de 30 de Janeiro último obriga a uma profunda reflexão, não apenas enquanto balanço das suas causas políticas e não só circunstanciais como pretende a maioria da direção nacional, mas também na resposta necessária às consequências do grande abalo sofrido  em termos organizativos e financeiros. A perda de 14 dos seus 19 deputados a juntar à perda de 8  dos seus 12 vereadores nas autárquicas de 2021, até hoje os instrumentos privilegiados da atividade política do Bloco, dada a orientação institucionalista, centralizadora e burocrática da maioria da direção, impôs uma  redução drástica dos meios financeiros que consequentemente diminui também drasticamente a capacidade de ação política. O Bloco, como todos os partidos com assento parlamentar, é financiado pelos cidadãos, de acordo com

A luta é pela Paz e contra todas as discriminações - 8 Março 2022

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Por Jorgete Teixeira,  Manuela Tavares  e Maria José Magalhães Neste dia sinalizado como o Dia Internacional das Mulheres, chegam-nos à memória os caminhos partilhados pelas mulheres ao longo dos séculos. As greves de protesto, as manifestações, os diferentes palanques onde gritaram pelos seus direitos, onde enfrentaram as forças repressivas, a agressão ao seu corpo e à sua família, a prisão, a morte. Há atrás de nós um longo e penoso caminho de insubmissão, resiliência e coragem.  É a força das convicções sobre os direitos das mulheres, que sustenta anos e anos de lutas, na rua mas também em casa, pela igualdade de direitos, por melhores condições de vida, contra a dupla exploração da sua força de trabalho, contra o domínio do patriarcado, contra a violência a vários níveis, contra todas as discriminações. Mas apesar dos avanços e conquistas, é preciso um estado de alerta constante contra todos os retrocessos e um cerrar fileiras para fazer face a novos desafios que se colocam no noss

A agricultura num país à espera que chova ....

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          “Nem mais uma gota de água para o mar!”, foi a frase que há quase um século um político lançou na Índia, e que rapidamente se expandiu por todo o mundo dando origem à construção desenfreada de barragens até aos dias de hoje. Os ministros das obras públicas de Salazar proferiram-na igualmente nos seus discursos e o armazenamento de água para a agricultura, produção de energia e consumo público seria a panaceia para a resolução de todos os problemas. Como vimos não foi, assistindo-se antes a uma degradação ambiental à escala global, com a destruição de  habitats , perda de biodiversidade e efeitos de eutrofização com a perda da qualidade da água além da amplificação dos conflitos sociais. E as barragens e açudes têm também um tempo de vida útil. Não só pelo envelhecimento de estruturas e órgãos hidráulicos, mas também pela sedimentação nas albufeiras decorrente da erosão dos solos, por exemplo pelos fogos florestais, como demonstram vários trabalhos de investigação em Portuga

Proteger o Bloco, aprofundar a autocrítica e mudar de rumo com a participação de todos/as

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  A derrota eleitoral, na sequência de outras desde 2019, coloca-nos uma exigência em primeiro lugar: defender e proteger o partido. Para isso é preciso fazer o debate todo, com humildade e coragem aprofundar a autocrítica e mudar de rumo para que o povo de esquerda veja que percebemos o descontentamento que nos transmitiu. Não desistimos de resgatar o Bloco para o seu verdadeiro papel na esquerda e na sociedade portuguesa: ser uma alternativa, conquistar com os movimentos sociais uma maioria social para uma verdadeira mudança no país. O Bloco de Esquerda, partido em que milito há 8 anos, tem de ser muito mais do que o produto de grupos de interesses internos, liderado por duas tendências que antes eram rivais e que nas últimas duas legislaturas se juntaram, negociaram e decidiram a estratégia do partido, com as consequências conhecidas. Seria grave que um partido de esquerda como o BE, que reclama por uma democracia de alta intensidade, não fosse capaz de acabar no seu próprio sei