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A mostrar mensagens de julho, 2021

Apresentação do livro Abril: Vivências na Clandestinidade, Sabado, 7 de agosto as 14,30h - Rua Alvares Cabral, 77 Porto

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  Dia 7 de abril, pelas 14h 30, com a presença da autora, Domicília Costa, José Manuel Cordeiro Lopes vai fazer a apresentação do livro Abril: Vivências na Clandestinidade.  Apareçam. Reservem já um exemplar. 

Porto: património mundial da UNESCO

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Chegou-me hoje às mãos, leia-se ao email, o programa eleitoral da candidatura do BE à União de freguesias de Cedofeita, Sto. Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória, conhecida como a freguesia do Centro Histórico da cidade do Porto. Da sua leitura, chamou-me à atenção a seguinte proposta: Exigir que a Câmara Municipal trave o risco de perda da classificação do Centro Histórico da Cidade do Porto enquanto Património da UNESCO. Já depois, reunido em salutar, convergente e descontraído encontro à beira Douro, entre outras questões debatemos esta ameaça que, qual espada de Dâmocles, se abateu sobre a cidade. O Porto está em risco de perder a sua classificação enquanto Património da UNESCO e, de repente, toda a gente, acriticamente, está preocupada e aqui del Rei que nos estão a violentar e a roubar! Camaradas, seria sensato reflectir sobre a questão, em vez de se propor, sem mais, uma "exigência" à Câmara Municipal. O meu contributo para essa reflexão será um conjunto de

Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021), um dos obreiros do período revolucionário

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Otelo Saraiva de Carvalho marcou a minha adolescência e militância política. Com a sua força, energia e alegria, por várias vezes, deu voz aos anseios do povo português de tomar em mãos o seu destino.  Recuperei algumas notícias a seu respeito no jornal Voz do Povo. Deixo, aqui, algumas páginas digitalizadas - para algumas/ns de nós recordarmos e outras/os poderem conhecer.  27.jul.2021 Maria José Magalhães

MARIA JORGETE TEIXEIRA - Mandatária da lista do BE no Barreiro

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Bloco de Esquerda de Braga apresenta GORETE PIMENTEL à câmara de Vila Verde

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                                  Bloco de Esquerda apresenta, pela primeira vez, candidatura à câmara de Vila Verde  26/07/2021     Pedro Antunes Pereira  0 Comentários   Autárquicas ,  Bloco de Esquerda ,  Eleições ,  Vila Verde Habitação, transportes e transparência são os três pilares da primeira candidatura do Bloco de Esquerda em Vila Verde às eleições autárquicas. A enfermeira obstetra no Hospital de Braga, Goreti Pimentel, foi o rosto escolhido para encabeçar a candidatura. Da Vila de Prado, a candidata começou por dizer que “a decisão de avançar foi muito refletida e não foi tomada de forma leviana”. Assumindo a rutura com o “poder instituído” em Vila Verde, “a câmara pertenceu sempre aos mesmos”, Goreti Pimentel considera ser “urgente repor a democracia: as pessoas têm que dizer quem são, a que partido pertencem, sem terem medo das reações ou de perderem o emprego”. Com o objetivo de eleger vereadores e elementos para a assembleia municipal, a candidatura do Bloco de

NA MORTE DE OTELO

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  “DIGAM-ME QUE NÃO SOU SOU CAPAZ E EU ATREVO-ME" As palavras da nossa judoka campeã, Telma Monteiro, podiam ser as de Otelo na sua intervenção político/militar do 25 de Abril Otelo foi o grande protagonista que, em todo o século XX, melhor conseguiu representar os anseios mais avançados e universais do povo português. Foi o momento de acabar com o fascismo e com a guerra colonial; foi o momento de apoiar o povo na impetuosa assumpção de que era a si próprio que cabia o poder e que, antes de qualquer representação delegada, que instituiu com entusiasmo único na eleição da Assembleia Constituinte, era o tempo da construção da organização social e económica de acordo com os seus interesses populares não delegáveis. Foi o tempo do PREC. Em ambos a figura que o povo livre e não só libertado, erigiu e elegeu como sua referência, como seu símbolo foi o Otelo. É escusada conversa redonda e balofa. Depois da conjura e do golpe reaccionário do 25 de Novembro que quis vestir um co

2 - Uma politica de esquerda para a Floresta

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  Uma política florestal de esquerda assenta no investimento público para territórios vulnerabilizados, fomentando um planeamento participado, numa base de gestão associativa e cooperativa dos próprios proprietários-produtores em Unidades de Gestão Florestal (UGF). Visa a mobilização de vontades para não só repovoar o território como para tirar partido duma floresta geradora de serviços de ecossistema, com predomínio de espécies autóctones. Pressupõe a adoção de um conjunto de medidas: •             Forte investimento em recursos humanos, nomeadamente técnicos e financeiros, na organização de UGFs, para assegurar a gestão conjunta das pequenas parcelas rurais adjacentes. Nas UGFs, a agregação dos proprietários deve ser livremente estabelecida, com base em incentivos adequados, sem arrendamentos forçados; •             Apoio técnico e financeiro às ZIFs, que não deve cessar após a fase de instalação, facilitando a sua coexistência ou evolução para UGF, desde que os associados o pret

Abril: Vivências na Clandestinidade, por Domicília Costa

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  Haverá perto de trinta anos um dos meus filhos, na época adolescente, sabedor de que eu crescera na clandestinidade e habitara diversas casas, em várias regiões do país, questionou-me sobre a quantidade aproximada de casas em que eu teria vivido antes do 25 de Abril. Não soube dizer-lho: apenas que tinham sido muitas; se vinte ou trinta, não sabia ao certo, nunca as contara... Surpreendeu-se. “Assim tantas? Não será exagero?” E propôs-se contá-las ele, à medida que eu as ia enumerando. Só nos meus primeiros dez anos de existência contámos mais de uma dúzia, ora na região de Lisboa ora na do Porto. Espanto redobrado dele, que desde que nascera sempre vivera na mesma casa. Interrompeu a contagem, desafiando-me: porque não escrevia eu a “minha história” para que ele próprio e o irmão um dia a pudessem ler? Na ocasião achei-lhe graça,

Sobre militância e os riscos dos pequenos poderes

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  Dirigentes profissionais são essenciais à luta anti-capitalista, mas certa tendência ao estrelismo e eternização nos cargos pode acabar eclipsando os anseios coletivos. Para mudar o mundo, a esquerda deve enfrentar os seus vícios.  "O vento não quebra uma árvore que se dobra.  As lágrimas que descem pelo seu rosto não retiram sua visão." Sabedoria popular africana Precisamos de refletir sobre o perigo do excesso de profissionais e das longas liberações na esquerda. O risco dos pequenos poderes. O financiamento público dos partidos e a proibição das doações de empresas foram conquistas democráticas importantes. Mas a escala absurda de bilhões de reais em que vem crescendo o valor do financiamento eleitoral deve-nos levar a acender um alerta "vermelho".  Muito dinheiro de transferências do Estado não é uma solução para a esquerda. É um perigo imenso. Aparelhos grandes demais desenvolvem interesses próprios.  Uma organização é uma associação de pessoas por afinidade

1 - A FINANCEIRIZAÇÃO DA FLORESTA

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  Segundo o Programa do governo PS, a criação de floresta com escala rentável e sustentável será assegurada fortalecendo as Organizações de Produtores Florestais (OPFs) onde se incluem as Entidades de Gestão Florestal (EGF), estas podendo conter investidores privados alheios à produção florestal. Esta política conduz à espoliação dos pequenos e muito pequenos proprietários com a agregação em grandes explorações, à mercê do capital financeiro procurando o produtivismo intensivo especialmente virado para a indústria das celuloses. Em primeiro lugar, as OPFs não ultrapassam a pulverização da propriedade rural e, portanto, não contribuem para criar maior escala das áreas geridas de forma agregada. A legislação que enquadra a criação de OPFs favorece os grandes proprietários, é demasiado exigente no acesso a financiamento e subalternizando a agregação de pequenos produtores. Em segundo lugar, nas EGF o que mobiliza o capital financeiro é o lucro, não é a sustentabilidade ambiental ou

Rui Moreira com o seu urbanismo descaracteriza a cidade do Porto

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  A NOVA MERCADONA DE CAMPANHÃ… Um programa urbanístico que foi pensado para ligar duas partes da freguesia de Campanha que estavam divididas pela instalação de grande infraestrutura rodoviária e ferroviária, de um lado a Estação de Campanha e a Rua de Bessa Pinto, do outro lado a secular Rua de Bonjoia, com as suas ilhas, bairro de ferroviários, capelas e alminhas seculares. Numa zona da cidade oriental que se apresentava fragmentada, atomizada e isolada, a instalação desta nova infraestrutura que se apresentou como uma plataforma que iria ligar os dois lados por um jardim, está a transformar-se num pesadelo urbanístico pela sua imagem e construção que agrava o sentido da cidade agorafóbica e acentua a imagem de periferia pela construção que ali se está a implantar. Uma proposta arquitectónica que arrasa com a antiga rua de Bonjoia, que destrói as antigas ilhas, descaracteriza todo aquele antigo tecido, que transportava uma memória fundamental para a valorização da cidade, daquela p

MATOSINHOS O BE CANDIDATA- CARLA SILVA e SILVIA CARREIRA

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  CARLA SILVA , Professora e Deputada Municipal pelo Bloco nos últimos 4 anos, aceitou encabeçar esta candidatura por acreditar que é preciso gente que marque a diferença no concelho. Candidata do Bloco denuncia "vícios" e reclama "justiça social" em Matosinhos. SILVIA CARREIRA,  candidata do Bloco de Esquerda à Assemblei Municipal de Matosinhos . Nasceu há 54 anos na cidade do Porto. Desde muito nova esteve associada às lutas pelo ambiente. Aos 21 anos terminou o curso superior de pintura e pouco depois foi viver para Matosinhos

BE . CANDIDATA FILIPA AFONSECA À CAMARA MUNICIPAL POVOA VARZIM

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A candidata do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim é Filipa Afonseca, 29 anos, agucadourense, advogada na área laboral e da função pública, mestre e investigadora em direito da união europeia, eleita pelo Bloco de Esquerda nas autárquicas 2017, para a Assembleia de freguesia de Aguçadoura e Navais e fez parte das listas do Bloco nas últimas legislativas pelo círculo do Porto.

BE CANDIDATA MARIA DA LUZ - ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TOMAR

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BE - CANDIDATA SILVIA CARREIRA - ASSEMBLEIA MUNICIPAL MATOSINHOS

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Silvia Carreira, candidata do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Matosinhos . Nasceu há 54 anos na cidade do Porto. Desde muito nova esteve associada às lutas pelo ambiente. Aos 21 anos, terminou o curso superior de pintura e, pouco depois, foi viver para Matosinhos.  É artista plástica; paralelamente, já foi formadora do ensino técnico profissional durante 20 anos. Fez uma segunda licenciatura em estudos artísticos e pós graduação em cidadania ambiental e participação.  Particularmente sensível às questões ambientais, questões de educação e formação, questões do património material e imaterial e questões associadas á cultura e artes, naturalmente. Ao longo destes anos, tem visto com satisfação e preocupação a evolução de Matosinhos. A praia é fonte de inspiração.

Cuba: Um grito

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  21/07/2021   POR  LEONARDO PADURA * Parece muito possível que tudo o que aconteceu em Cuba, desde  domingo 11 de julho , tenha sido incentivado por um número maior ou menor de pessoas contrárias ao sistema, algumas delas até pagas, com o intuito de desestabilizar o país e provocar uma situação de caos e insegurança. Também é verdade que mais tarde, como costuma acontecer nestes eventos, ocorreram atos oportunistas e lamentáveis de vandalismo. Mas penso que nenhuma das evidências tira um pingo de razão ao grito que ouvimos. Um grito que é também o resultado do desespero de uma sociedade que atravessa não só uma longa crise económica e uma crise sanitária pontual, mas também uma  crise de confiança  e uma perda de expectativas. A este protesto desesperado, as autoridades cubanas não deviam  responder  com os habituais slogans, repetidos há anos, nem com as respostas que essas autoridades desejam ouvir. Nem mesmo com explicações, por mais convincentes e necessárias que sejam. O que se i