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A mostrar mensagens de maio, 2021

BE "deve ser oposição" e "recuperar" pluralidade e diversidade

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 BE "deve ser oposição" e "recuperar pluralidade e diversidade" Pedro Soares tem sido uma das vozes críticas da direção do Bloco de Esquerda. Na véspera da convenção, a TSF procura leituras sobre o rumo do partido que no último OE rompeu o entendimento com o Governo do PS.  Pedro Soares foi deputado do BE e presidente da comissão parlamentar de Ambiente  Pedro Soares, deputado do Bloco de Esquerda (BE) até 2019, e um dos subscritores da moção que representa a oposição interna a Catarina Martins, considera que "o diálogo no partido tem de ser aprofundado". O bloquista nota, em entrevista à TSF, que o lugar do BE é na oposição, e se deve recuperar o caminho da "pluralidade e diversidade".  "Houve alguma tendência para que as decisões fossem cada vez mais centralizadas, mas julgo que a convenção vai alterar esta situação. Da convenção sairá um BE mais plural, mais diverso, com mais diálogo interno e mais democracia, é por aí que queremos ir&quo

MovRioDouro

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                                             Proclamação | 5 de maio 2021 Terminado o estado de emergência, em plena Década das Nações Unidas para a Regeneração dos Ecossistemas e reconhecendo a enorme importância que a saúde dos rios e das bacias hidrográficas tem no equilíbrio da Terra e na saúde das sociedades humanas, 11 organizações e movimentos e uma dezena de cidadãos uniram esforços e fundaram, a 2 de maio, o #MovRioDouro, um movimento de cidadania em defesa dos rios da Bacia Hidrográfica do Douro. Após vários encontros e reuniões online, ao longo de 2020 e 2021, num plenário - também ele em formato digital - 25 pessoas fizeram nascer o #MovRioDouro, um movimento de agenda ambientalista e cidadã que quer contribuir para mudanças efetivas na bacia do Douro. O movimento informal é fundado pela congregação de esforços de 11 entidades e movimentos: ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental; Associação Espaço VIPA 1051; Associação URTICA – Defesa do Ambiente e Acção Cli

PORTO, SOLIDÁRIO COM A PALESTINA.

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Constituído arguido, Rui Moreira deve demitir-se

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       Crédito: Pedro Granadeiro / Global Imagens Em 2013, um mês após ter sido eleito, Rui Moreira assinou procuração para que o advogado nomeado pelo seu antecessor, Rui Rio, continuasse a representar a autarquia no litígio com a imobiliária Selminho, empresa da família de Rui Moreira, e da qual o próprio fora sócio. Em Julho de 2014, no acordo assinado entre a câmara e a Selminho, ficou determinado que a autarquia se comprometia, no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal, prevista para 2016, a acolher as pretensões construtivas da Selminho, que queria construir um edifício com uma área total de mais de cinco mil metros quadrados. Em 2017, perante o claro conflito de interesses, João Semedo propunha uma solução a Rui Moreira: anular o acordo entre a Câmara e a Selminho. Rui Moreira optou por ignorar qualquer recomendação contrária aos interesses imobiliários da sua família. Após denunciado o caso ao Ministério Público, a defesa de Rui Moreira tem sido que a acusação se baseia e

Acusação de violência doméstica deve levar deputado a demitir-se

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Luís Monteiro foi acusado de violência doméstica, numa relação de namoro.  Não sabemos se é verdade ou não, todavia, sabemos que a violência doméstica se desenvolve num quadro de estratégias de controle e de poder por parte do agressor que as utiliza para humilhar, diminuir, degradar e violentar a vítima. Uma das principais estratégias usadas pelos agressores é a culpabilização da vítima, não assumindo os seus atos. Outra é minimizar a importância da violência doméstica. Habitualmente, a seguir a uma agressão, o perpetrador pede desculpa, desempenha o papel de "príncipe encantado em lua-de-mel". Muitas vezes, a vítima perdoa, sobretudo nos primeiros tempos, pois quem não deve dar uma segunda oportunidade? Todavia, esta performance não dura muito e o agressor vai mostrando sinais de aumento de tensão até um novo ataque. Vale dizer que a violência não é só física. Por isso, alegações do tipo de que "nunca bati" não significam que não tenha agredido.  Enquanto ativista

MOÇÃO E – ELEGE PELA PRIMEIRA VEZ 19,2% DE DELEGADOS/AS E TORNA-SE A ALTERNATIVA MAIS REPRESENTATIVA

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MOÇÃO A – BAIXA DE 83,7% (XI Convenção) PARA 67,9% DE ELEITOS/AS Concluído o processo de eleição de delegados/as à XII Convenção Nacional do BE, a Moção E irrompe na nova correlação interna com cerca de 20% de delegados/as, 66 eleitos/as diretamente, e apoia a eleição de delegados/as nas Plataformas do Algarve e de Coimbra. A maioria da Moção A sofre uma erosão significativa a nível nacional, perde 16 p. p. em relação à anterior Convenção, o que terá reflexos importantes na composição dos próximos órgãos nacionais do Bloco, não tendo conseguido apresentar listas de candidatura em Portalegre, Guarda e Madeira. A composição da XII Convenção indica que haverá um reforço da pluralidade interna do Bloco, com a perda de força da hegemonia da atual direção e o aumento de peso relativo de uma alternativa que se afirma a nível nacional e, pela primeira vez, ganha a maioria em distritos como Santarém, Portalegre e Guarda. Isto apesar da injustificada redução para metade do número de delegados n

Apelo ao Voto - Moção E

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 A XII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda determinará o futuro do nosso partido/movimento para os próximos dois anos. A emergência social e climática exige uma alternativa popular e ecossocialista. É preciso um Bloco que rejeite todas as formas de austeridade e o falso ambientalismo (o “greenwashing”) e que assuma a luta anti-capitalista em toda a sua extensão. O Bloco reforça-se com activismo e militância crítica. É preciso um Bloco alicerçado na pluralidade democrática, que conta com a alegria da participação. Para a eleição de delegadas e delegados à XII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, vota Moção E. Sabe mais sobre a Moção E aqui .

Assédio sexual no trabalho - uma luta ainda para travar

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Várias mulheres vieram a público denunciar situações em que foram vítimas de assédio sexual, colocando esta forma de violência de género, de novo, na agenda política pública.  Em Portugal, o assédio ainda não está criminalizado. Em termos gerais, apenas está criminalizada a importunação sexual (Art. 170º do Código Penal).  No Código do Trabalho, o assédio sexual é apenas uma contra-ordenação. Embora seja proibido no art.29º, nºs 1 e 2 e no art. 24º, nº 1, não prevê o assegurar dos direitos das vítimas.  O assédio sexual não é apenas um ato isolado. É um conjunto de comportamentos com o propósito de exercer controle e poder de carácter sexual sobre outra pessoa. Caracteriza-se pelos atos, verbais ou físicos, de carácter sexual não desejados pela(s) pessoa(s) a quem é dirigido, sem o seu consentimento e tem consequências gravosas na saúde psicológica, física e sexual das vítimas. Alterações na imagem corporal, distúrbios no sono, gastrointestinais, depressão, são algumas das consequência

Desturistificar o Património: alterar paradigmas

Em tempos de pandemia e das nossas deambulações entre confinamentos e desconfinamentos, estados de emergência e de calamidade, proponho-vos uma reflexão sobre percepções, num exercício empírico e eminentemente especulativo, do uso e abuso das materialidades daquilo que consideramos ser o nosso património, também, cultural. Para início de conversa, podemos lançar a questão: a quem pertence a cultura e os seus patrimónios? Pois bem, ainda que sem certezas, poderei responder à questão, afirmando o património cultural como relacional, dinâmico e interactivo, neste mundo cada vez mais balizado pelas interseções globalizantes. Também por isso, a cultura e o património cultural transformaram-se numa arena de poderes – político, económico, social, financeiro, simbólico – na qual os diferentes agentes buscam a dominação, ou seja, ambicionam alcançar o poder da hegemonia. A recente e crescente valorização do património cultural foi manifesta e perceptível aos olhos de todos nós, mas essa evidênc