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A mostrar mensagens de fevereiro, 2022

COMUNICADO CONVERGÊNCIA - NÃO À AGRESSÃO MILITAR

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  NÃO AO ENVOLVIMENTO DE TROPAS PORTUGUESAS NO CONFLITO DA UCRÂNIA A invasão militar da Ucrânia pela Federação Russa é intolerável. A agressão militar russa tem de ser condenada com veemência por quem considera a paz um valor fundamental e tem consciência de que a guerra atinge sobretudo os povos, os trabalhadores, as classes e as pessoas mais vulneráveis.  Ao ver um país invadido por um vizinho poderoso, uma potência imperial, a esquerda coloca-se ao seu lado em defesa da sua integridade e independência, sem que isso signifique qualquer identificação com o respetivo governo. Para combater o aumento das tensões e a guerra na Europa não basta decretar sanções ao sistema financeiro e aos oligarcas russos . É preciso não alimentar a disputa pelas zonas de influência, condenar a militarização, a expansão do cordão de bases da NATO ao longo das fronteiras e defender um estatuto de neutralidade para a Ucrânia. Não tem sido esse o caminho da diplomacia da União Europeia, nem a do Govern

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2022, INICIATIVAS CONVERGÊNCIA PORTO

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  PORTO – Convergência promove reunião distrital dia 27 aberta a todas/os   A plataforma do Bloco de Esquerda – Convergência – está a promover o debate livre sobre o balanço das eleições legislativas e a contribuir para um novo caminho de regeneração e reforço do Bloco. No Porto, realiza-se uma reunião distrital no  próximo domingo (dia 27 fevereiro), pelas 15.30 horas, na sede distrital do BE  (Rua Álvares Cabral, 77, R/C, Porto). Esta iniciativa é aberta à participação de todos/as. Trata-se de ouvir as/os aderentes e trocar opiniões sobre as razões políticas que conduziram o BE ao resultado eleitoral do passado dia 30, à maioria absoluta do PS e à emergência parlamentar de liberais e extrema-direita. Este é o caminho certo, o do envolvimento de todos/as no debate, sem exclusões nem adiamentos. Este é o caminho que recusa justificações superficiais, encontrar “bodes expiatórios” ou fazer “rolar cabeças”. Todos/as fazem falta, sensibilidades, dirigentes e aderentes em geral.

coitados dos turistas

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(na capa do Jornal de Notícias de 20/02/2022) Foi notícia no Jornal de Notícias deste Domingo (20/02/2022), com chamada na capa da edição - Drama dos sem-abrigo choca turistas  (pp. 18 e 19). De facto, a situação é muito preocupante, é dramática e é triste, mas não é uma situação nova, pois quem deambule pela baixa da cidade do Porto, já há muito tempo que convive com esses inquilinos do espaço público que, durante todo o ano, ocupam recantos dos edifícios públicos e privados e se fazem notar não só pela sua presença, como pela parafernália que arrastam consigo ou deixam como reserva do espaço que habitam. A crer na notícia agora publicada serão cerca de 500 pessoas nesta condição. 500 pessoas! A notícia, para além do mais que necessário alarme para a dramática situação, está, no meu entendimento, toda ela escrita sob um prisma errado, enfatizando a perspectiva de todos os implicados - comerciantes, turistas, ONG's e autarquia - menos a daqueles que sofrem nas suas vidas essa condi

A propósito da proposta de delimitação da ARU Custóias: a quem serve, afinal?!

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   Este fenómeno em rápido crescimento, de definição de novas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), suscita muita dúvidas, não porque discordemos da abertura de novas áreas de reabilitação urbana, antes pelo contrário, mas porque não estão claros os objetivos perseguidos pelo Executivo municipal de Matosinhos com o início de uma nova operação urbanística em Custóias. O conceito de reabilitação urbana surge com a necessidade de dar resposta às marcas deixadas ao longo do tempo por uma política que deu prioridade à construção de edificação nova, frequentemente ligada à aceleração dos processos especulativos no imobiliário, negligenciando grande parte do património já existente nesses territórios, tendo como resultado o abandono e degradação do edificado existente e do espaço público que o envolve. “Por área de reabilitação urbana, designa-se a área territorialmente delimitada que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas, dos equipam

diz-se por aí...

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É este o resultado de andarmos a brincar às privatizações de sectores estruturais e estratégicos do nosso país. A gestão privada é que é boa, muito melhor do que a pública , diz-se por aí e sem pudor. Como pode a água, que é um bem essencial e um direito fundamental que cada cidadão tem, ser privatizada e a sua gestão ser objecto de especulação, cujo propósito é a obtenção de lucro?! Como pode haver gente - e aqui falo de presidentes de Câmaras Municipais e demais organismos municipais, partidos políticos e agentes sociais - que decida que a água deve ser explorada por uma empresa privada, cuja finalidade é a obtenção de lucro? Esse executivo camarário que assinou, em 2004, o contrato de concessão deveria ser criminalmente responsabilizado. Foi um crime! É um crime! Não podemos aceitar esta lógica liberalizadora na nossa sociedade, pois se assim for, quando dermos conta estaremos a pagar o ar que respiramos.

ATUALIDADE, BLOCO - MESA NACIONAL Eleitos/as da Moção E apresentam na Mesa Nacional proposta de balanço eleitoral e fazem declaração de voto

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    “Unir o Bloco para mudar de rumo e recomeçar de novo” A Moção E apresentou na Mesa Nacional que teve lugar no passado sábado, dia 5 de fevereiro, a seguinte Proposta de Resolução: UNIR O BLOCO PARA MUDAR DE RUMO E RECOMEÇAR DE NOVO As Eleições Legislativas de 2022 resultaram numa profunda derrota à esquerda e na emergência de liberais e populistas da extrema-direita. Dos objetivos eleitorais traçados pelo Bloco – impedir uma maioria absoluta do Partido Socialista (PS), derrotar a extrema-direita, manter-se como terceira força política e obrigar António Costa a um acordo de legislatura – nenhum foi alcançado. As condições políticas dos últimos dois anos foram facilitadoras do caminho intencional da maioria absoluta do Partido Socialista. O êxito da adesão à vacinação contra a COVID apagou os erros anteriores da gestão do combate à pandemia e os ataques a direitos fundamentais, dando corpo a uma narrativa de que o empobrecimento da classe trabalhadora, a falta de apoios socia

AS ELEIÇÕES, A METAFISICA E "ESSAS PESSOAS"

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  Foi triste ouvir o camarada Luís Fazenda (e não “essa pessoa”) a tratar o camarada Pedro e o camarada Matias como “essas pessoas”. Entende-se! É preciso acirrar os ânimos para fazer o caminho de embotar os espíritos, acirrar sectarismos, elevar as animosidades ao máximo para tentar que se perca a lucidez de raciocínio. Pois não vamos por esse caminho! Queremos mentes limpas e abertas a pensarem pela própria cabeça e a levantarem as interrogações que a realidade objetiva obriga a fazer. Somos todos camaradas do mesmo partido, com os mesmos direitos e deveres. Há muito que abandonámos o caminho da linha negra e da linha vermelha. Pelo menos muitos de nós … Há muito que abandonámos, e iniciámos a crítica, teórica e prática, ao princípio do pensamento único cujo caminho de desastre ficou demonstrado com a queda dos regimes chamados de socialistas na década de 90. E não vale mentir! O camarada Luís Fazenda nessa entrevista disse que são análises metafísicas, as do Pedro e do Matias, pois

AI SE O POVO ENTENDESSE.........

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I   “Vamos fazer barulho por dezanove!” Eis a orientação política da camarada Joana Mortágua, deputada pelo círculo de Setúbal, depois de o Bloco ter perdido mais de dois terços da bancada parlamentar.  As explicações já avançadas por camaradas da maioria responsável pela derrota eleitoral de 30 de janeiro são tão desastrosas como os próprios resultados.  A invocação de uma incompreensão do chumbo pelo Bloco do orçamento para 2022 por parte dos eleitores e a maldita bipolarização – como se em todas as eleições não houvesse bipolarização entre os dois partidos do bloco central que disputam a gestão dos fundos europeus, PS e PSD – são o  leitmotiv  das declarações a quente antes do balanço político que a Mesa Nacional vai fazer.  Insensivelmente vão desaguar, embora com intenção diferente, claro, no mesmo pântano onde patinham grandes figuras da análise política burguesa reacionária ou progressista: o voto contra o Orçamento não foi entendido pelo eleitorado, foi mesmo em geral condenado