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Se queres a paz prepara a paz, não a guerra

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  por  Mário Tomé Como recentemente disse Arturo Pérez-Reverte, a autocracia de Putin não fica atrás da autocracia norte-americana, sendo esta mais matizada pela mediação do complexo subordinante da comunicação social propriedade do capitalismo dominante e pela atoarda de que o mercado é o garante da democracia. A acumulação primitiva do capital que deu origem ao poder político brutal dos oligarcas russos de que Putin é o vértice, tem uma violência mais explícita; só isso. O  oportuno e esclarecedor artigo de Mariana Mortágua no JN de 29 de março de 2022 tem o mérito de colocar no seu lugar, ou seja em primeiro plano, o verdadeiro enquadramento, não da brutal agressão de Putin à Ucrânia mas das razões porque a nomenklatura ucraniana, passado já um mês de destruidores e assassinos bombardeamentos, vai arrastando uma aparente disponibilidade para  ceder às exigências fundamentais de Putin ao mesmo tempo que apela, entre o angustiado e o impertinente, a apoio em armamen...

Dezenas de Pessoas na Vigília da Batalha/Porto- Contra a Guerra

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    A Plataforma Contra a Guerra, realizou ontem uma ação/vigilia , na Batalha Porto , Maria José Magalhães e Carlos Silva, falaram sobre a manifesto a dezenas de pessoas presentes: Nem Putin, nem NATO!   A invasão da Ucrânia por tropas russas indigna os trabalhadores e as trabalhadoras e a juventude no mundo inteiro. É de todo inaceitável qualquer invasão de um Estado soberano e não hesitamos em denunciar esse intervencionismo armado. As consequências da guerra atingem com maior severidade as/os idosos/as, mulheres, meninas, usando a violação como arma de guerra e a escravidão sexual e dos corpos. Convém não esquecer que as sanções impostas à Rússia atingem, sobretudo, o povo ucraniano e são aproveitadas para especular o custo de vida, aumentando os lucros dos capitalistas, incluindo russos e ucranianos. Ao mesmo tempo que repudiamos esta invasão também não podemos esquecer os antecedentes que nos trouxeram até aqui. O expansionismo da NATO tem-se estendido pel...

APELO DE CIDADÃOS

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Nem Putin, nem NATO! Todos à manifestação contra a guerra Dia 30/03 das 18 às 20 horas uma vigília na Praça da Batalha/Porto (largo da Igreja) Contra a Guerra ! A invasão da Ucrânia por tropas russas indigna os trabalhadores e as trabalhadoras e a juventude no mundo inteiro. É de todo inaceitável qualquer invasão de um Estado soberano e não hesitamos em denunciar esse intervencionismo armado. As consequências da guerra atingem com maior severidade as/os idosos/as, mulheres, meninas, usando a violação como arma de guerra e a escravidão sexual e dos corpos. Convém não esquecer que as sanções impostas à Rússia atingem, sobretudo, o povo ucraniano e são aproveitadas para especular o custo de vida, aumentando os lucros dos capitalistas, incluindo russos e ucranianos. Ao mesmo tempo que repudiamos esta invasão também não podemos esquecer os antecedentes que nos trouxeram até aqui. O expansionismo da NATO tem-se estendido pelos cinco cantos do mundo, incluindo até às fronteiras da Rússia...

PARAR A AGRESSÃO E A INVASÃO IMPERIALISTA DA RÚSSIA. POR UMA UCRÂNIA INTEGRAL E NEUTRAL!

[  Bloquistas do Conselho Nacional da CGTP tomam posição sobre a guerra na Europa   ] Solidariedade com os trabalhadores e o povo ucraniano! 1. A invasão militar da Ucrânia pela Federação Russa é intolerável. A agressão militar russa tem de ser condenada com veemência por quem considera a paz um valor fundamental e tem consciência de que a guerra atinge sobretudo os povos, os trabalhadores e as pessoas mais vulneráveis. Ao ver um país invadido por um vizinho poderoso, uma potência imperial, a esquerda só pode colocar-se ao seu lado em defesa da sua integridade e independência, sem que isso signifique qualquer identificação com o respetivo governo, considerando o golpe de Estado na Ucrânia em 2014, protagonizado por forças fascistas que, entre muitos e graves crimes, foram responsáveis por incendiar uma sede dos sindicatos ucranianos e provocar a morte de mais de 40 sindicalistas. 2. Perante a anexação do Donbass, é preciso condenar firmemente a aventura militar de Putin, aliás...

Os resultados eleitorais e a organização de base

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por António Neto Nos últimos três actos eleitorais, os resultados do Bloco de Esquerda foram de acentuada perda de votos, de percentagem e de eleitos nas autarquias e de redução de deputados na Assembleia da República.  Muitas das causas foram escalpelizadas. No entanto, não houve um debate político profundo e sereno sobre as causas políticas e orgânicas que determinaram a perda da já reduzida influência no plano autárquico e do desastroso resultado nas legislativas de janeiro.  É imperioso um sério processo democrático de discussão interna, de esforço de retomar o espírito de agregar quem se afastou ou foi afastado do BE só por delito de opinião ou por falsas, mas convenientes acusações. Lançam campanhas de filiação sem acarinhar nem resolver problemas graves de afastamento e ostracismo de muitos aderentes e ex-aderentes do BE que pretendem dar o seu contributo e empenho, mas estão impedidos de o fazer por cegueira sectária e por poderes instalados e cristalizados de algumas ...

É preciso um Bloco de Esquerda mobilizado, intransigente contra todas as formas de exploração, discriminação e violência!, por Pedro Amorim

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A 21 de novembro de 2021, realizámos o nosso plenário distrital, para debater e votar as listas de candidatos/as às eleições legislativas de 2022.  Neste plenário, intervim, dizendo que o  Bloco tinha todas as condições para fazer uma grande campanha de modo a obter um bom resultado eleitoral, que reforçasse a esquerda e referi que a campanha do Bloco não se afundasse na discussão sobre a reedição de qualquer tipo de "geringonça".  Não foi isso que se verificou.  Durante esta campanha eleitoral, realizei dezenas de chamadas telefónicas, percorri centenas de quilómetros, com o objetivo de convencer familiares e amigos/as a votarem no Bloco de Esquerda.  As opiniões que fui recolhendo dessas conversas não foram animadoras.  Embora alguns/mas continuem a afirmar que o Bloco é fundamental na vida política do nosso país e garantiram o seu voto, uma grande parte revelou estar desiludida com o Partido, já que a contínua procura de entendimentos com o PS retirou co...

A análise dos resultados eleitorais tem de assentar em factos e situações da vida, no BE, desde 2015, por Francisco Amorim

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(Intervenção(1) realizada no Plenário Distrital do BE, Porto, 19/02/2022) Camaradas,  Neste momento, estamos a digerir e compreender como foi possível este desaire eleitoral.  É de primordial importância que se faça uma meditação profunda e uma séria discussão, ainda que firme e vigorosa, na expectativa de encontrarmos uma explicação plausível e autêntica para este desaire eleitoral. Isto não são tricas internas, como nos tentam vender! É o nó-górdio do estado do nosso Bloco de Esquerda. É o cerne do crescente mal-estar geral e deserção do Partido! Esta derrota é tanto incompreendida e injusta como perigosa. Se, internamente, não formos honestos/as, inteligentes e politicamente corretos/as, estaremos, sem apelo nem agravo, a deixar apenas registado, na história da política Portuguesa, o retrato de penalizados figurantes, de um estratagema bem arquitetado pelo PS, impingido com êxito ao Povo Português, assaz tolerado pelo BE.  Estou convicto e disso tenho a certeza de que ...