Da TAP só podem ficar despojos
A carta da Comissão Europeia ao Estado português sobre a restruturação da TAP Em Julho, a Comissão Europeia escreveu ao Estado português a dar-lhe um mês para apresentar observações e informações antes do veredicto definitivo sobre a TAP. Mas não para dar informações que o governo se tivesse descuidadamente esquecido de dar à primeira. O prazo é para alterar o plano. As ordens são: – Aumentar a “participação própria” da companhia no plano, o que significa reduzir ainda mais os custos salariais: despedir mais gente. – Desinvestir mais. Em particular, abandonar definitivamente faixas horárias e rotas e não voltar a comprar mais aparelhos durante toda a duração do plano. Menos faixas, menos rotas e menos aviões significa: despedir mais gente. A carta da Comissão não é uma formalidade. É um toque de clarim para as hostes do capital e seus servidores, chamando “ao ataque e em força”! Não é só o futuro dos trabalhadores da TAP e o futuro da TAP qu...