VILAR DE MOUROS EM 1971 PARA O MUNDO

Festival de Vilar de Mouros, 1971, um país onde tudo era proibido e com alguma rebeldia à solta. Puxei a fita do tempo e estou a ver o Elton John, de calções vermelhos, óculos a condizer com a sua áurea de artista, já naquele tempo uma vedeta "superstar" a atirar-se ao piano, mais uma série de grupos importantes, Quarteto 1111, de José Cid, mais o Pop Five, do Miguel Graça Moura, Pentágono, sem esquecer os Manfred Mann, um ambiente fabuloso e mágico graças a um homem de bem e generoso, o médico António Barge, a aldeia virada de pernas para o ar, muita GNR e Pides à mistura, milhares de jovens a sentir o perfume da Liberdade. Ontem, o músico e baterista Sérgio Azevedo teve a ousadia de ir a Vilar de Mouros e lembrar a importância do festival. Parabéns. A revista Mundo da Canção também continua a fazer-me companhia. Só boas memórias. 

Manuel Vitorino 
Porto 10-08-2021

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