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diz-se por aí...

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É este o resultado de andarmos a brincar às privatizações de sectores estruturais e estratégicos do nosso país. A gestão privada é que é boa, muito melhor do que a pública , diz-se por aí e sem pudor. Como pode a água, que é um bem essencial e um direito fundamental que cada cidadão tem, ser privatizada e a sua gestão ser objecto de especulação, cujo propósito é a obtenção de lucro?! Como pode haver gente - e aqui falo de presidentes de Câmaras Municipais e demais organismos municipais, partidos políticos e agentes sociais - que decida que a água deve ser explorada por uma empresa privada, cuja finalidade é a obtenção de lucro? Esse executivo camarário que assinou, em 2004, o contrato de concessão deveria ser criminalmente responsabilizado. Foi um crime! É um crime! Não podemos aceitar esta lógica liberalizadora na nossa sociedade, pois se assim for, quando dermos conta estaremos a pagar o ar que respiramos.

As Hortas Urbanas e seu valor de economia social

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A expansão das hortas urbanas na cidade do Porto tem uma história longa que nos remete para os tempos recuados das suas almuinhas e hortas na cidade medieval. Foram sempre um espaço com valor social e económico para as famílias da cidade que viam nelas uma oportunidade para aí colher os produtos agrícolas necessários à mesa das famílias.  Hoje, as hortas aparecem com outros valores, ecologistas e ambientalistas, estéticos e simbólicos, mas não rompem com esse fio original de suporte de economia doméstica. Integram-se nesta dimensão as novas hortas da Escarpa das Fontainhas, criadas por colectivos de jovens activistas, artistas e ambientalistas que procuram nas hortas um espaço de socialização, de interacção e de valorização ambiental. Cultivando os espaços que sobram entre os muros das escarpas, canalizando as águas, murando os terrenos, devolvendo-lhes a biodiversidade física, ambiental e social.  Este movimento urbano em torno das hortas integra-se num movimento mais largo ...

Acampamento em Defesa do Barroso termina com uma manifestação com mais de uma centena de pessoas #NãoÀsMinasSimÀVida

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Guilhotina.info 18 de agosto às 16:46 · A Savannah Resources em Covas do Barroso não entra!// Acampamento em Defesa do Barroso termina com uma manifestação com mais de uma centena de pessoas #NãoÀsMinasSimÀVida Comunicado de Imprensa enviado pela Associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso: "Amanhã, dia 18 de agosto, o acampamento em defesa do Barroso vai culminar numa ação simbólica acompanhada de cânticos, palavras de ordem e ritmos de resistência, a começar no Largo Cruzeiro em frente à Capela de Nossa Senhora da Saúde às 14H00. Desde dia 13 que o movimento anti-mineração de Portugal se uniu em Covas do Barroso para debater a questão da mineração do lítio. Ao longo da semana dinamizaram-se várias conversas, assembleias e plenários para construir um espaço de partilha sobre o impacto dos megaprojetos de exploração mineira na Península Ibérica. Por conseguinte, existiram momentos de planeamento estratégico de táticas e formas de luta para que as nossas vozes seja...

NÃO À MINA, SIM À VIDA !

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A bandeira do lítio tem sido o mais forte argumento apresentado pelo Governo de Portugal e pelo Ministério do Ambiente para avançar com novos contratos de prospecção e exploração mineira em todo o território nacional. No entanto, as populações das zonas afectadas pela eminente política extractivista contestam a narrativa do "green mining" que pretende minimizar os impactos da mineração e defendem alternativas para uma economia descarbonizada. Razão pela qual se manifestaram no dia 5 de maio de 2021, em Lisboa, à porta do CCB, durante a Conferência Europeia sobre 'Green Mining'. Ler o manifesto completo aqui: https://www.facebook.com/events/38963...

Conselho de Segurança Nuclear espanhol deu Parecer Negativo à exploração de Urânio em Retortilho (Salamanca) a 50 km de Portugal

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AZU – Associação Ambiental, ao longo dos seus 20 anos de atividade, elegeu como prioridade a defesa do meio ambiente em Portugal, tendo como base a poluição e respetivo passivo radioativo deixados com a exploração de urânio em Portugal, onde se destacam as 65 minas abandonadas, distribuídas pelos distritos de Viseu, Coimbra e Guarda.  Este processo, que obrigou a várias ações de luta e múltiplas conferências/debates com especialistas desta matéria, viria a dar um grande contributo para que o Estado procedesse à elaboração de planos de encerramento ambiental destas minas, não obstante ainda não terem sido concluídos totalmente, com destaque para a Mina da Quinta do Bispo, no concelho de Mangualde.  Pertencendo ao grupo 3 de prioridades e sendo uma mina a céu aberto, existem, para além de escombreiras com valores de radiação significativos, lagoas contaminadas que são um perigo para toda a envolvência, quer agrícola quer hídrica. Este conhecimento e todo o testemunh...