4. Lutar por um eco-urbanismo
Nesta visão global que implica a participação cidadã, rejeitam-se os interesses imobiliários e especulativos a favor de uma urbanidade ao serviço da comunidade. Para tal, são insuficientes e insignificantes os atuais instrumentos formais das consultas públicas obrigatórias. Defendemos maior participação, queremos mais referendos locais.
A cidade organizada em função do automóvel privado é o maior contra-senso quando se quer combater as alterações climáticas e defender o ambiente e a qualidade de vida urbana.
Não podemos continuar à espera, a descarbonização era já para ontem.
Lutaremos e contribuiremos para a defesa do meio-ambiente e da qualidade de vida na cidade, através de uma aposta maior nos transportes públicos não poluentes, da optimização da rede de transportes à escala metropolitana, da obrigação de espaços verdes de acesso público no licenciamento de novas urbanizações, da diminuição progressiva da importância dos automóveis no acesso à cidade.
O espaço público não é privatizável e tem de ser qualificado e participado. Queremos praças e bairros com as características que os tornam diferentes.
A promoção da agricultura urbana e dos circuitos curtos de produtos agroalimentares (aproximar a produção do consumo) é um desígnio para toda a cidade, para a ocupação dos espaços e dos tempos livres, como complemento de rendimento familiar ou apenas para autoconsumo. A cidade tem de saber partilhar o espaço com os animais não-humanos.
Participa com as tuas ideias para a construção da Cidade do Porto Inclusiva
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