8. Educação, saber e cidadania para todas/os




A crise provocada pelo COVID-19 agravou as desigualdades entre as crianças e adolescentes no acesso a uma educação de qualidade. Apesar das diferenças entre as famílias nas possibilidades de se articularem com “aulas à distância”, o ME manteve os exames nacionais e, por parte dos municípios, incluindo o do Porto, não houve nenhuma ação no sentido de defender toda a população estudantil no seu direito a poder aceder à educação superior. A pandemia continua, o confinamento aí está, e o município do Porto não parece assumir as suas responsabilidades no campo educativo.


A câmara do Porto, deveria ter antecipado o grave problema de exclusão social por parte dos alunos, problema esse que a pandemia agudizou. Devia ter encontrado soluções para minimizar esta questão, nomeadamente colocar ao serviço dos alunos e famílias as bibliotecas e outras infraestruturas já existentes, equipadas com os materiais necessários para o ensino à distância ou o apoio ao estudo.


O Bloco deve exigir que as condições para o sucesso escolar sejam asseguradas para todas as crianças em todos os agrupamentos, prestando especial atenção aos agrupamentos situados em contextos que abrangem populações desfavorecidas.


Importa reforçar ou criar equipas educativas multidisciplinares para assegurar um trabalho educativo holístico; criar dentro da escola pública equipas para desenvolver “educação de segunda oportunidade” na cidade, para combater e erradicar o insucesso e combater o abandono escolar; revalorizar/reposicionar a carreira de assistente “operacional”, em termos salariais e do papel crucial que desempenham nas escolas.






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