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Vídeo com a apresentação de José Manuel Lopes Cordeiro, do livro Abril, de Domicília Costa

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Quem não assistiu à apresentação, pode visualizar através deste vídeo (cortesia de Rui Santos). Pode ouvir, com calma e introspeção, a excelente apresentação feita por José Manuel Lopes Cordeiro.  O historiador abordou diversos períodos abrangidos pela obra autobiográfica de Domicília Costa, contextualizando a luta antifascista na clandestinidade, complementando com outros factos históricos e com a referência a outras pessoas que também escreveram sobre essa terrível época.  Num momento em que a extrema-direita avança no mundo e também na Europa, conhecer em profundidade o extenso (48 anos) período em que estivemos sob uma ditadura fascista, é fundamental.  Foi um prazer ouvir José Manuel Lopes Cordeiro, pelo que nos ensinou.  E mais uma vez, rever a viagem à clandestinidade que a Domicília nos proporcionou. Atenção, viagem à clandestinidade, mas na segurança que o 25 de Abril nos proporcionou.  Como nos disse José Manuel Lopes Cordeiro, "só estes relatos nos po...

A Participação das Mulheres no 25 de Abril de 1974, no Pragal, por Manuela Tavares

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O livro é de autoria de Manuela Tavares, historiadora e doutorada em Estudos sobre as Mulheres e foi publicado neste ano da graça pandémica, 2021.  A participação das mulheres nos processos políticos tem sido invisibilizada pela adoção de um ponto de vista neutro em relação ao género, resultando em quase desconhecimento ou conhecimentos avulsos e fragmentados sobre a história das mulheres na vida política - quer na I República, quer no período do regime fascista (Ditadura Militar e Estado Novo) quer mesmo no Pós- 25 de Abril.  Manuela Tavares muito tem contribuído para colmatar esta lacuna. Com algumas fotografias da época, incluindo imagens de "autocolantes", a autora descreve, com o rigor que lhe é próprio, cinco grandes áreas da participação das mulheres, na antiga freguesia do Pragal, agora incorporada na União das Freguesias Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, pertencente ao município de Almada.  As cinco áreas são:  - Alfabetização;  - Ocupação de ...

Apresentação do livro Abril: Vivências na Clandestinidade, Sabado, 7 de agosto as 14,30h - Rua Alvares Cabral, 77 Porto

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  Dia 7 de abril, pelas 14h 30, com a presença da autora, Domicília Costa, José Manuel Cordeiro Lopes vai fazer a apresentação do livro Abril: Vivências na Clandestinidade.  Apareçam. Reservem já um exemplar. 

Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021), um dos obreiros do período revolucionário

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Otelo Saraiva de Carvalho marcou a minha adolescência e militância política. Com a sua força, energia e alegria, por várias vezes, deu voz aos anseios do povo português de tomar em mãos o seu destino.  Recuperei algumas notícias a seu respeito no jornal Voz do Povo. Deixo, aqui, algumas páginas digitalizadas - para algumas/ns de nós recordarmos e outras/os poderem conhecer.  27.jul.2021 Maria José Magalhães

NA MORTE DE OTELO

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  “DIGAM-ME QUE NÃO SOU SOU CAPAZ E EU ATREVO-ME" As palavras da nossa judoka campeã, Telma Monteiro, podiam ser as de Otelo na sua intervenção político/militar do 25 de Abril Otelo foi o grande protagonista que, em todo o século XX, melhor conseguiu representar os anseios mais avançados e universais do povo português. Foi o momento de acabar com o fascismo e com a guerra colonial; foi o momento de apoiar o povo na impetuosa assumpção de que era a si próprio que cabia o poder e que, antes de qualquer representação delegada, que instituiu com entusiasmo único na eleição da Assembleia Constituinte, era o tempo da construção da organização social e económica de acordo com os seus interesses populares não delegáveis. Foi o tempo do PREC. Em ambos a figura que o povo livre e não só libertado, erigiu e elegeu como sua referência, como seu símbolo foi o Otelo. É escusada conversa redonda e balofa. Depois da conjura e do golpe reaccionário do 25 de Novembro que quis vestir um co...