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NA MORTE DE OTELO

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  “DIGAM-ME QUE NÃO SOU SOU CAPAZ E EU ATREVO-ME" As palavras da nossa judoka campeã, Telma Monteiro, podiam ser as de Otelo na sua intervenção político/militar do 25 de Abril Otelo foi o grande protagonista que, em todo o século XX, melhor conseguiu representar os anseios mais avançados e universais do povo português. Foi o momento de acabar com o fascismo e com a guerra colonial; foi o momento de apoiar o povo na impetuosa assumpção de que era a si próprio que cabia o poder e que, antes de qualquer representação delegada, que instituiu com entusiasmo único na eleição da Assembleia Constituinte, era o tempo da construção da organização social e económica de acordo com os seus interesses populares não delegáveis. Foi o tempo do PREC. Em ambos a figura que o povo livre e não só libertado, erigiu e elegeu como sua referência, como seu símbolo foi o Otelo. É escusada conversa redonda e balofa. Depois da conjura e do golpe reaccionário do 25 de Novembro que quis vestir um co...